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8.6.13

Inquéritos serão abertos para apurar morte de deficiente mental em Monteiro

VOZ DO INTERIOR.

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Dois inquéritos, um da Polícia Civil e outro da Polícia Militar, serão abertos para apurar a morte de um deficiente mental em Monteiro. O suspeito é um policial militar que afirma ter agido em foi em legítima defesa, pois a vítima estava armada com uma faca e teria partido para atacar o policial. 

O delegado regional de Monteiro, Cristiano Rodrigo, afirmou que tanto os policiais envolvidos na ação quanto algumas testemunhas já foram ouvidos e que o delegado responsável pelas investigações vai decidir se o sargento irá responder em liberdade. Segundo o delegado, a Polícia Civil ainda não confirmou se a vítima era deficiente. "Há a possibilidade de que a vítima estivesse sob efeito de alguma droga. Ainda não temos o resultado da perícia", enfatizou.

Ainda de acordo com o delegado regional de Monteiro, a vítima não tinha passagem pela polícia. "Após a conclusão do inquérito, o caso vai para as mãos da Justiça, que decidirá o que fazer", acrescentou Cristiano Rodrigo, que disse acreditar na hipótese de legítima defesa.

O caso
De acordo com o major Brandão, uma denúncia anônima para a Central de Operações da Polícia Militar (Copom) informou que um homem estava caminhando pelo centro da cidade de Monteiro armado com uma faca.

Quando fizeram diligências, os policiais encontraram o homem com uma faca em mãos, como tinha indicado a denúncia.

“Nesse momento, o sargento deu ordens para que a vítima soltasse a faca e ele não atendeu. De repente, ele partiu para cima do sargento e começou a agredi-lo fisicamente com a faca. O policial atirou na perna dele, mesmo assim não o conteve. O sargento caiu ao chão com a agressão do deficiente e teve que dar um tiro na região do tórax, atingindo o estômago”, contou o comandante.

No veículo da PM que atendeu à ocorrência havia mais dois policiais, além do sargento, ainda de acordo com o major Brandão. O sargento teve ferimentos leves no braço. Ainda de acordo com o major, a vítima chegou a ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado na delegacia de Monteiro, segundo Brandão. A reportagem tentou entrar em contato com a delegacia, mas as ligações não foram atendidas.

O corregedor da Polícia Militar da Paraíba, coronel Gerônimo Ramos, disse que aguarda mais informações sobre o caso para se pronunciar oficialmente. Ele garantiu, no entanto, que um inquérito na Justiça Militar será aberto para apurar o homicídio.

ENTENDA O CASO:

O doente mental Edmilson Bezerra da Silva, 30 anos, foi morto com três tiros de revolver no início da noite desta quinta-feira, 6, na proximidades da Igreja Presbiteriana, que fica localizada na avenida principal da cidade de Monteiro.

Segundo informações do irmão da vítima, Wilton Emídio da Silva, conhecido por Iltinho Gravações, seu irmão é doente mental e desde os 17 anos ele estava aposentado, toma remédio controlado e inclusive chegou a ser internado no Hospital João Ribeiro, em Campina Grande.

“Há três dias ele vinha dizendo que era do exercito e andava com uma faca de 6 polegadas, mas em nenhum momento agrediu ninguém, ele era inofensivo e o seu visual já mostrava que ele era doente mental, não havia necessidade de matá-lo, atirar três vezes em um homem que portava uma faca que não levava ameaça a ninguém”, disse o irmão da vítima prometendo ir as últimas consequências para pedir justiça.

A Polícia Militar ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas, segundo informações, uma viatura abordou o cidadão no centro da cidade e um policial ao se aproximar da vítima esta teria reagido e partido para cima do policial que ao se defender tropeçou e caiu. Um segundo policial, ao perceber que seu colega estava caído e temendo que ele fosse morto atirou contra a vítima.

Ainda não há informações se mais de um policial atirou contra o doente mental. Os disparos o atingiram no peito, braço e perna.


Edmilson Bezerra da Silva foi socorrido para a UPA 24 Horas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu quando estava recebendo atendimento médico.

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