EM AFOGADOS DA INGAZEIRA AMADO BATISTA DIZ QUE "A TURMA DE DILMA QUERIA TOMAR O PAÍS E TRANSFORMAR NUMA CUBA"

VOZ DO INTERIOR.

Em coletiva esta tarde na Pousada de Brotas, o cantor Amado Batista falou de seus sucessos, da expectativa do seu show e da verdadeira paixão que exerce em seus fãs no Nordeste. Amado disse estar feliz em cantar em Afogados da Ingazeira. Destacou que em seu show não será possível cantar todos os sucessos que o tornaram este fenômeno da música. “De 350 músicas gravadas, cem viraram sucessos”, destacou. Voltou a rechaçar o rótulo de brega, se rotulando como um cantor romântico. Ele falou após ser apresentado pelo prefeito José Patriota, que destacou sua simplicidade. "Apesar da agenda extensa e de não ter almoçado, parou para conversar abertamente com vocês".Amado falou também de política. Questionado polo o blogueiro Nill Junior, Amado disse que foi mal interpretado quando comentou o fato de ter sido torturado ao programa “De Frente com Gabi”.  A imprensa trouxe grande repercussão da frase “fui torturado, mas merecia”. Para ele, a fala foi colocada pela imprensa fora de contexto. “Foi  mal interpretada pela forma que colocaram. Colocaram pejorativamente. Eu não disse que achei bom ser corrigido por eles.  Primeiro que eu não precisava, porque tive uma educação maravilhosa dos meus pais”.O cantor manteve o tom contra Dilma e os que enfrentaram a Ditadura. “Infelizmente quando você é preso junto com ladrão, ladrão você também é. Quando eu conheci os caras que tinham projetos de detonar quarteis, de tomar o país à força como a Dilma, como toda a turma dela, só os conhecia porque trabalhava numa livraria em que se reuniam, mas não fazia parte ou tinha intenção”. E acrescentou: “quando você está com as pessoas erradas, errado é. Só disse que foi muito melhor a intervenção do exército que a gente estar vivendo numa Cuba, Venezuela ou Rússia”. A fala não deixou de causar  mal estar. Ao lado de Amado, o prefeito José Patriota, que chegou a ser preso por combater a ditadura no Pajeú. Amado Batista defendeu os protestos pelo país. “Estão corretos (os manifestantes) porque chegamos a um ponto que as pessoas não suportam mais as coisas erradas que acontecem. Votam, mudam, mas não está acontecendo nada. Mas sou contra as pessoas que usam de violência, que é uma minoria, para destruir patrimônio público”. Fotos : Júnior Finfa

Fonte: Nill Júnior