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18.4.12

X-DIRETOR DA CADEIA DE SUMÉ VENDIA COMIDA DESTINADA AOS PRESOS DIZ SUPER INTENDENTE DA POLICIA CIVIL

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Superintendente Regional, Danillo Borba (ao centro), concedendo entrevista coletiva

A Polícia Civil da Paraíba divulgou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (18) como agia o ex-diretor da cadeia pública de Sumé, na microrregião do Cariri, que foi preso na tarde da terça-feira (17) por suspeita de envolvimento em uma série de crimes. De acordo com o delegado Rodrigo Monteiro, são investigados indícios de abuso de autoridade, corrupção passiva, desvio de recursos públicos (peculato) e facilitação de regalias para presos mediamente recebimento de propina.

Conforme Rodrigo, o cumprimento do mandado de prisão recebeu o nome de Operação Camuflagem, devido à forma disfarçada como o suspeito agia. Ele tem 46 anos de idade e é ex-vereador do município. Yuri Givago, delegado de Sumé, disse que o ex-diretor foi preso quando estava dentro de um ônibus escolar de malas prontas para fugir da cidade.

Segundo o delegado regional Danillo Borba, um dos crimes cometidos pelo ex-diretor seria a venda em feira livre do alimento que era enviado pelo governo estadual para refeições dos presos. No lugar, ele teria servido carcaças de frango e carne suína aos detentos da unidade. A polícia diz ter encontrado na casa dele sacas de alimentos que teriam sido enviados.
 
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Os investigadores também apuram denúncias de que o então administrador da cadeia concedia regalias a presos em troca de benefícios. Conforme o delegado Rodrigo Monteiro, um presidiário chegou a pagar até R$ 1 mil em troca de progressão de pena e atualmente estava em regime aberto, com base na troca de favores.

O presidiário em questão, que voltou à sua cela na cadeia de Sumé depois da operação, seria o pai de uma jovem e uma adolescente que disseram ter sofrido uma tentativa de estupro por parte de dois agentes penitenciários e um policial militar há cerca de duas semanas. A principal suspeita é de que o diretor, o preso e as duas garotas tenham 'armado' a história para desviar o foco das investigações que já eram feitas contra ele no Ministério Público Estadual.
 
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Rodrigo Monteiro explicou que as duas moças envolvidas nas denúncias podem responder criminalmente por denunciação caluniosa, assim como o ex-diretor, caso fique comprovado que elas não sofreram tentativa de estupro dentro da cadeia.

A reportagem tentou contactar o advogado do ex-diretor suspeito de envolvimento nos crimes divulgados pela Polícia Civil, mas os telefonemas não foram atendidos.
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