O INTERIOR CONECTADO.

9.1.13

DE ONDE VEM A INTOLERÂNCIA?

VOZ DO INTERIOR O BLOG DE SERTÂNIA E REGIÃO.


Ao discursar no dia da posse dos vereadores, prefeito e vice-prefeito, fiz algumas considerações sobre controle urbano das cidades, que é um problema nacional. Referi-me especialmente às construções irregulares sobre as calçadas impedindo a passagem das pessoas e obrigando-as a andarem pelo meio da rua, disputando espaço com carros e motos. Lembrei que em Sertânia já existem várias ruas sem calçadas, pois todos os ex-prefeitos, inclusive eu, perderam a batalha de evitar totalmente o desrespeito ao código de obras do município, incluindo a construção de rampas para carro que vão quase ao meio da rua. Expliquei que, quando a prefeitura interdita uma obra irregular, sofre ameaças de perda de votos por alguns dos infratores, configurando-se assim um estado de chantagem eleitoral profundamente constrangedor. Mostrei que em alguns casos, quando se questiona os infratores por não terem  construído na parte de trás das  casas  pois tinham  terreno disponível, eles Argumentam que quem constrói para trás pode atrasar a vida.

Também lembrei que, quando a prefeitura recorre à justiça, a morosidade é tão grande que dá tempo para que a obra irregular seja construída.
Caso a prefeitura ganhe a questão e a obra tenha que ser totalmente destruída por decisão judicial, aí é que a intriga fica maior, pois o infrator fica inconformado com os prejuízos materiais.  Diante dessa realidade, já como eventual Presidente da Câmara, propus ao senhor prefeito uma parceria da Câmara de Vereadores com a Prefeitura, visando a uma campanha em favor de um pacto com a população  para que  o código de obras, no presente e futuro, não  mais  seja desrespeitado. A câmara dessa forma não ficaria omissa ao problema.  Seria, no meu entender, uma forma nova e mais diplomática de enfrentarmos juntos o problema. Para minha surpresa alguns "gatos pingados" presentes no meio do público que lotou o recinto da Câmara começaram a gritar
histericamente como se eu estivesse cobrando alguma coisa do futuro prefeito ou criticando-o,  antecipadamente. Se ao invés da manifestação apressada de vassalagem tivessem prestado atenção às minhas palavras, não as teriam compreendido de forma diferente, evitando a manifestação gratuita de intolerância. Imagino que pior do que isso poderia passar a ex-prefeita Cleide Ferreira se comparecesse à ocasião de passagem do poder, que alguns chamam de entrega das chaves da prefeitura.  Depois de presenciar a tentativa de invasão de sua casa, inclusive com depredação de carros, com total impunidade dos vândalos; depois de ser chamada de ladra e presenciar um carro de som de algum desajustado com relinchos de um animal, comparando-o a ela, desfilar dias pelas ruas sem que nenhuma autoridade se posicionasse contra, ela que é uma pessoa reconhecidamente educada e digna, qual motivação teria de comparecer a uma ocasião juntamente com algumas dessas pessoas? Ser educada e ao mesmo tempo ser hostilizada?  Não acham que é muito merecimento para os vassalos do  prefeito?  Ele, o vice e muitas pessoas ali presentes têm educação e saberiam reconhecer o ato de cordialidade, mas e a vassalagem? Quem poderia garantir pelas baixarias que poderiam surgir? Vejo e sinto que não foi da ex-prefeita que surgiu a intolerância, por isso entendo e concordo com a sua ausência no ato. Além de não ter obrigação, também não tinha motivação.
Professor Ivan é Vereador e  Presidente da Câmara de Vereadores de Sertânia
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