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1.2.13

O PÃO FRANCÊS MAIS CARO A PARTI DE HOJE (01)

VOZ DO INTERIOR O BLOG DE SERTÂNIA E REGIÃO.


A alta do salário mínimo, os insumos mais caros (como margarina, sal, açúcar e gordura) e as oscilações do trigo entrarão nos custos do pão francês. Isso significa que, a partir de hoje, o quilo do francezinho ficará até 15% mais caro. “Todos esses itens podem subir mais agora por causa do recente reajuste dos combustíveis. É generalizado. As grandes indústrias também passarão por isso”, analisou o presidente da Associação das Indústrias da Panificação de Pernambuco (AIPP), Joaquim Sousa. Não há um reajuste fixo, já que cada padaria fará seu próprio cálculo, mas o repasse das altas de pre­ço para o con­sumidor é inevitável, por mais que o se­tor tente não mexer tanto no preço do pãozinho. Hoje, o quilo varia, em Pernambuco, entre R$ 7 e R$ 10.
“O aumento do trigo vem desde outubro e novembro”, atestou o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de Pernambuco (Sindipão), Paulo Pereira, dizendo que o setor tem absorvido a alta dessas oscilações do trigo. Dono de uma padaria no bairro do Arruda, Pereira disse que aumentará o quilo do francês em 8%, já na próxima segunda-feira. “O começo do ano vem com gastos altos, como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Além disso, o dissídio coletivo da categoria foi em janeiro e o reajuste salarial acertado foi de 9%”, contabilizou.
Na tradicional padaria Boa Viagem, o dono Joaquim Amorim contou que hoje o preço já estará reajustado. O quilo do francezinho passa dos R$ 8,60 para R$ 9. “Somente a margarina ficou entre 12% e 15% mais cara. Estávamos trabalhando com margem de lucro muito defasada desde o ano passado. Além disso, nossos custos daqui são altos”, justificou.
Amorim afirmou ainda que, em dezembro passado, a saca do trigo teve 18% de alta. “Normalmente, o francês tem a margem de lucro mais baixa. Só mexemos no preço dele em última instância. O fluxo do produto é muito alto. Tem cliente que vem aqui três vezes por dia para comprar o francês, disse, lembran­do que, há um ano, comprava a saca de 25 quilos de trigo por R$ 70. “Oscila um pouco, mas a nossa expectativa é que ela se mantenha alto”, previu.
Sem aumento
Dono da padaria Rosa e Silva, na avenida de mesmo nome, no bairro das Graças, Roberto Cotias comentou que por ora não haverá mudança no preço do pãozinho, mas se as variáveis continuarem encarecendo, esse é um caminho inevitável mesmo para todo mercado. “Ainda estamos absorvendo outros aumentos e como estamos com trigo no estoque, ainda não sentimos o reajuste”, disse, enfatizando que o reajuste do salário mínimo tem pesado no orçamento da padaria.
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