UMA SERTÂNIA QUE POUCOS CONHECEM: A REALIDADE DOS QUE SOBREVIVEM DO LIXÃO. ~ VOZ DO INTERIOR

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SEU ANTÔNIO CATADOR DE LIXO.

Quem vive na cidade de sertania com uma economia em pleno crescimento e cada vez mais forte politicamente não imagina a realidade de quem sobrevive trabalhando no lixão da cidade.
A equipe do blog voz do interior foi conferir de perto como é o dia a dia de quem trabalha como catador no lixão de Sertânia.

ANIMAIS DISPUTANDO LIXO COM URUBUS.

Em entrevista a esse blogueiro o líder dos catadores do lixão o senhor Antônio Ferreira da Costa "seu Antônio" relatou que começou a trabalhar como catador desde o ano de 1982 na cidade de campina grande, e a dez anos sobrevive do lixão de Sertânia, pergunto a ele se durante esse tempo ele já encontrou alguma coisa que já lhe surpreendeu no lixão de Sertânia mas ele diz que nunca encontrou nada que lhe chamasse atenção, ele diz ainda que as vezes ou quase sempre o cheiro é insuportável mais que já esta acostumado com o ambiente.
seu Antônio relata que ao todo são mais ou menos 6 catadores que tira o sustento de suas famílias no lixão, e trabalha de domingo a domingo para catar um caminhão de produtos recicláveis por semana e tirar uma renda de R$ 600 a 700 por mês.

CABANAS PARA O DESCANSO DOS CATADORES.

Tereza Monica de Almeida outra catadora do local diz que em meio a tanto lixo o que mais lhe deixa triste é ver vários animais de sítios próximos que são criados no local e que se alimentam de papeis e outros restos de alimentos contaminados. e o mais grave é que estes animais são vendidos para o abate e consequentemente depois para o prato dos sertanienses e algumas localidades da região.
diariamente são despejados 6 caçambas de lixo no local, os catadores também relatam que o lixo hospitalar da cidade é jogado e queimado no local.
diante do imenso lixão que tem aproximadamente um equitares de lixo nossa equipe explorou o local e fotografou algumas senas inusitadas como animais disputando restos com urubus, porcos se espojando no lixo, e animais mortos pelo o local.

DONA TEREZA E SEU ANTÔNIO

Ao serem questionados se não tinhão medo de contrair alguma doença no lixão os catadores responderão que convivem com o medo, mas que é necessário pois não tem outra fonte de renda para sobreviverem.