VOZ DO INTERIOR
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As imagens mostram as marcas deixadas pela dermatite de contato decorrentes da tinta usada nas tatuagens de henna
Foto: Ilustração NE10
As marcas deixadas pela alergia podem durar anos
Fotos: Internet
Tatuagens provisórias, coloração para os cabelos e cosméticos. Esses são os usos mais comuns da henna, produto proveniente da casca e das folhas secas de uma planta chamada Lawsonia inermis. Mesmo de origem vegetal, a substância tem trazido problemas aos consultórios dermatológicos que cada vez mais recebem pacientes com sintomas de dermatite de contato, alergias causadas quando a pele entra em contato com algo nocivo à saúde.
Segundo os dermatologistas, a enfermidade é resultado da banalização do uso da henna, que quando acrescida de substâncias químicas pode se tornar extremamente prejudicial. A parafenilenodiamina é um dos aditivos químicos mais misturados à henna. A substância é um corante que garante ao produto de origem natural a cor negra e uma maior resistência à água.
Originalmente, a mistura de henna com parafenilenodiamina era usada apenas em tinturas de cabelo, na qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite a presença de apenas 6% da substância química na fórmula. O problema, de acordo com os dermatologistas, é que já foram encontradas misturas com até 20% dessa substância altamente alérgica. Esse aditivo é amplamente explorado no caso das tintas usadas nas tatuagens provisórias.
Por causa disso, o dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Pernambuco, Sérgio Palma, atribui às tatuagens provisórias feitas com a henna a principal causa das alergias de contato. “Tatuagem está na moda e muitos pais permitem que seus filhos façam desenhos no corpo com a henna por ela ter um caráter temporário (até uma semana)”, pontua o médico que também se mostrou preocupado com a o alto número de crianças afetadas pela má qualidade da tinta oferecida pelos tatuadores.
Segundo os dermatologistas, a enfermidade é resultado da banalização do uso da henna, que quando acrescida de substâncias químicas pode se tornar extremamente prejudicial. A parafenilenodiamina é um dos aditivos químicos mais misturados à henna. A substância é um corante que garante ao produto de origem natural a cor negra e uma maior resistência à água.
Originalmente, a mistura de henna com parafenilenodiamina era usada apenas em tinturas de cabelo, na qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite a presença de apenas 6% da substância química na fórmula. O problema, de acordo com os dermatologistas, é que já foram encontradas misturas com até 20% dessa substância altamente alérgica. Esse aditivo é amplamente explorado no caso das tintas usadas nas tatuagens provisórias.
Por causa disso, o dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Pernambuco, Sérgio Palma, atribui às tatuagens provisórias feitas com a henna a principal causa das alergias de contato. “Tatuagem está na moda e muitos pais permitem que seus filhos façam desenhos no corpo com a henna por ela ter um caráter temporário (até uma semana)”, pontua o médico que também se mostrou preocupado com a o alto número de crianças afetadas pela má qualidade da tinta oferecida pelos tatuadores.
Foto: Ilustração NE10
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