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Foto: Reprodução do Facebook |
No meio da apresentação, Joelma leu os cartazes explicando à plateia que não é homofóbica e teria dito que não podia comentar as críticas ao deputado Marcos Feliciano (PSC/SP), pois não o conhecia. “Também protestamos contra a prefeitura, que em vez de fazer uma festa tradicional na cidade, trouxe a banda Calypso”, acrescentou Tonfil.
Ele disse que, durante o show, Joelma o chamou para conversar no camarim. “Um rapaz da produção veio até mim, pegou o cartaz que eu segurava e me levou até uma antessala do camarim. Eu disse que queria filmar Joelma falando sobre homofobia e ele disse que eu não poderia entrar com o celular, teria que deixar o aparelho com ele e desligado. Eu discordei, disse que não era fã de Joelma e que, se fosse para falar com ela, seria filmando”, disse.
Segundo Tonfil, foi nesse momento que ele começou a ser agredido. “Eu pedi meu cartaz de volta e não me deram. Um dos seguranças tentou pegar meu celular à força e não deixei. Foi quando começaram a me bater, me deram uma chave de braço e socos e me arrastaram para fora do camarim”, relatou. Tonfil prestou queixa na delegacia de São José do Egito e fez exame de corpo delito. “Foi identificado um arranhão no braço e minha orelha estava inchada”, informou.
O prefeito de São José do Egito, Romério Guimarães (PT) disse que não havia seguranças da prefeitura envolvidos no caso. “A banda contratou seguranças da cidade para reforçar a equipe”, explicou. Já a assessoria da banda Calypso informou que irá se pronunciar sobre o caso nesta quarta-feira (26).
Do NE10
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