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19.4.12

COPA DO BRASIL: Náutico vence de virada mas está eliminado

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Reação do timbu foi tarde demais
Foto: Guga Matos/JC Imagem


Ninguém escondeu que a missão era quase impossível. Ao menos, o Náutico mostrou disposição no segundo tempo para conseguir a vitória de virada sobre o Fortaleza por 2x1, nesta quarta-feira (18), nos Aflitos. O resultado não foi o suficiente para fazer o timbu avançar na Copa do Brasil mas pode ter servido como injeção de ânimo para as semifinais do Campeonato Pernambucano.

O que mais chamou a atenção no início do jogo foi a marcação do Fortaleza. Pela vantagem seria normal o time cearense marcar em seu campo, mas na prática foi diferente. A marcação começava na intermediária do campo vermelho e branco e era tudo que o Náutico não precisava. Teve nítida dificuldade de sair para o jogo, algumas vezes apelando para a ligação direta.

Se com a bola no chão não dava, o time foi para a sempre interessante alternativa do jogo aéreo. Depois de quatro cobranças de escanteio inócuas, Ramon mandou a bola na cabeça de Marlon. João Carlos defendeu com a ponta dos dedos.

Outro fator que contribuiu para a falta de mais jogadas pelo chão foi o posicionamento de Ramon. O meia jogava mais recuado para armar o jogo no setor dos volantes enquanto Elicarlos, o volante de ofício, fazia o papel de segundo homem da armação. Sem a bola, os timbus preferiam marcar no meio de campo. Aliás, marcar não, cercar, já que davam espaço para os cearenses raciocinarem a jogada.

A partida em banho-maria era tudo que o time visitante precisava. E assim conseguiu seu gol aos 29 minutos. Rafinha cruzou da direita e Marlon falhou ao tentar cortar. A bola sobrou limpa para Jaílson dominar e chutar forte, sem chance para Gideão. O erro do capitão alvirrubro foi tentar cortar com a direita, a mesma perna de onde veio o lançamento. O movimento ficou limitado e o corte não saiu como deveria.

O Náutico só conseguiu chegar aos 34. Eduardo Ramos lançou Tiuí mas João Carlos chegou primeiro. No rebote, o goleiro mergulhou nos pés de Doriélton e ficou com a bola. E nada mais foi criado digno de registro.

Na volta para o segundo tempo, o timbu veio com Auremir e Siloé nas vagas de Eduardo Ramos e Rodrigo Tiuí, respectivamente. Na teoria, mais defensivo. Na prática, entrou em campo a disposição que estava bem retratada nas atuações dos dois jogadores que saíram. Derley saiu da lateral, agora ocupada por Auremir, e voltou para o meio de campo.

O sintoma veio logo no primeiro minuto. Ramon bateu falta da direita e Doriélton desviou de cabeça. Marlon apareceu para completar para as redes e se redimir da falha no gol do Fortaleza. Apenas dois minutos depois Derley chutou forte mas em cima do goleiro adversário.

Também contribuiu para o crescimento do Náutico o recuo da marcação do Tricolor do Pici, agora em seu campo defensivo. Claro que a barreira na frente da área dificultava para um tabela mais rápida. Mas os jogadores alvirrubros não se intimidaram e chutavam quando abria algum espaço. Mas o endereço do perigo não mudou: sempre pelo alto. Aos 19, Marlon, novamente, obrigou o goleiro do Fortaleza a fazer grande defesa numa cabeçada.

O gol da vitória só veio aos 35 minutos depois de muito esforço. Siloé foi à linha de fundo pelo lado direito e cruzou rasteiro. A bola foi tão forte que bastou bater nas pernas de Leo Santos e entrar. Ramon e Siloé também chegaram a assustar, mas faltou melhorar a pontaria.
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