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3.3.13

Começa amanhã júri do goleiro Bruno

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Após 971 dias atrás das grades, um dos réus mais notórios do País, o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes das Dores de Souza, de 28 anos, volta a se sentar diante de um júri popular a partir de amanhã. Acusado de mandar sequestrar e matar a ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos, com quem teve um filho, o atleta será julgado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso.
Sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues do Carmo, que responde por sequestro e cárcere privado da criança que o jogador teve com a vítima, também começará a ser julgada amanhã.
Mas a decisão do júri não será o desfecho da história. Além de dois julgamentos de outros três acusados, marcados para abril e maio, novas investigações estão em andamento para apurar a possibilidade de outros dois ex-policiais civis mineiros terem participado do assassinato com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, outro ex-agente acusado formalmente pelo crime.
Bruno e Dayanne já estiveram à frente de um júri popular em novembro, mas não foram julgados. Após uma série de manobras da defesa, o processo foi desmembrado, primeiro em relação ao ex-policial, que será julgado em 22 de abril, e também no caso do goleiro e da ex-mulher. "Não vamos adiar o julgamento de novo", garante o advogado Lúcio Adolfo da Silva.
A grande diferença entre o julgamento de novembro e o que começa amanhã é que, no ano passado, todos os envolvidos negavam até mesmo que Eliza estivesse morta, já que o corpo nunca foi encontrado. Diante do júri, porém, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, ex-braço direito e amigo de infância de Bruno, assumiu que a modelo foi assassinada e ainda acusou o goleiro de ter sido o mandante, como sustentam a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE). Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão. A confissão levou a juíza Marixa Fabiane Lopes a determinar a expedição do atestado de óbito de Eliza.
Morte. "Nunca contestei a morte. Não digo que está morta ou viva. Mas no processo não vejo provas da morte", afirma o advogado. Silva nega qualquer possibilidade de acordo para redução de pena. "Vou enfrentar a acusação. No Brasil, quem acusa tem de provar. A acusação é baseada nos depoimentos do Macarrão e do Jorge", diz, referindo-se a Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno.
Hoje com 19 anos, ele já cumpriu 2 anos e 8 meses de medida socioeducativa de internação pelas acusações de sequestro, cárcere privado e assassinato de Eliza, que teriam ocorrido quando o rapaz tinha 17 anos. "Macarrão fez acordo com o promotor, que antes o chamava de facínora. E a narrativa do Jorge é toda a acusação que há no processo, mas agora o promotor o chama de mentiroso", ataca o advogado. Jorge foi arrolado como testemunha pela defesa de Bruno e pelo MPE. Em entrevista à TV Globo, ele disse que Bruno "desconfiava" que Eliza seria morta, mas que a iniciativa foi de Macarrão. "Há provas de que Bruno mandou matar. Há acusações pesadas em cima dele e a arrogância de não confessar facilita", diz o assistente de acusação, advogado José Arteiro Cavalcante Lima. Opinião semelhante tem o promotor de Justiça Francisco de Assis Santiago, um dos integrantes do MPE mais experientes no tribunal do júri. "Há contradições pró e contra Bruno. Mas não é preciso mais nenhum depoimento. As provas técnicas são irrefutáveis."
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