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2.5.13

Oposição a Eduardo fiscaliza escolas técnicas atrasadas

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A bancada de oposição na Assembleia Legislativa realizou, nesta quinta-feira, sua terceira blitz de fiscalização ao governo estadual em 2013. Participaram da visita os deputados Daniel Coelho, líder da Oposição, Terezinha Nunes, Betinho Gomes e Severino Ramos. O destino foram obras de escolas técnicas estaduais que estão sendo construídas nos municípios de Camaragibe e São Lourenço da Mata, respectivamente.
Em Camaragibe, a obra para construção da escola foi anunciada em agosto de 2010 pelo governador Eduardo Campos e o prazo para a execução era de 360 dias. A segunda foi fruto de um novo processo licitatório aberto pelo governo estadual, em 2012, e sequer começou a ser construída – existe um circo armado no local.
“Aqui estamos diante de uma entre tantas escolas técnicas no Estado de Pernambuco que estão em situação de atraso. A gente fez questão de vir numa que está mais adiantada, mas se pode perceber, pela placa, que já era para ter sido entregue há mais de um ano”, disse Daniel Coelho, em Camaragibe.
“A preocupação nossa é acompanhar o ritmo dessas ações para que a gente possa entregar esses equipamentos. O governo prometeu 60 escolas técnicas e, até agora, em funcionamento, tem 14. O resto está em licitação ou construção”, frisou Betinho Gomes.
Em agosto de 2010, o governo estadual anunciou a construção de 11 novas escolas técnicas, orçadas em R$ 60 milhões. Na ocasião, foi aberto processo licitatório para construção de unidades em Araripina, Carnaíba, São José do Egito, Santa Cruz do Capibaribe, Bonito, Bezerros, Gravatá, Camaragibe, Igarassu, Olinda e Lajedo. Cada uma ao custo de R$ 5,4 milhões. Nenhuma delas foi inaugurada ainda.
Mesmo sem entregar nenhuma das obras prometidas, em 2012, o governo voltou a abrir processo licitatório para mais uma série de escolas. Desta vez, seriam contemplados os municípios do Cabo de Santo Agostinho, Arcoverde, Belo Jardim, Buíque, Jaboatão, São Lourenço da Mata, São Bento do Uma, Caruaru, Garanhuns, Abreu e Lima, Olinda e Paudalho. Algumas delas sequer tiveram seus trabalhos iniciados – como a de São Lourenço.
“O pior é que em todos os municípios as pessoas acreditaram nas promessas, estão esperando, reclamam que não começou a obra. O governo, no afã de aumentar cada vez mais o número de escolas técnicas prometidas, deixou a população desses municípios a ver navios, porque dificilmente o governador termina essas escolas técnicas até o final do mandato dele”, criticou Terezinha Nunes.
Severino Ramos lembrou que a situação proporciona “uma angústia muito grande para os trabalhadores também, que esperam por uma oportunidade para se qualificar e entrar no mercado de trabalho”.

Magno Martins
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